Cruzília - Turismo
ESTRADA REAL
Cruzília integra o Caminho Velho da Estrada Real, também conhecido como Caminho do Ouro. Este era um dos caminhos que dava acesso à região das Minas Gerais, na época do Brasil Colônia.
A Estrada Real é um projeto turístico que foi formulado em 2001 pelo Instituto Estrada Real, sociedade civil, sem fins lucrativos, criada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) com a finalidade de valorizar o patrimônio histórico-cultural, estimular o turismo, a preservação e revitalização dos entornos das antigas Estradas Reais.
FAZENDAS CENTENÁRIAS
Fazenda Traituba
No ano de 1827, foi erguida, nas terras da Encruzilhada a Casa Grande de Traituba, construída especialmente para receber a visita do imperador Dom Pedro I. A visita nunca se concretizou, mas o lugarejo ganhou uma das mais majestosas construções do Brasil Império.
Ainda que com um andar apenas, a sede da fazenda permaneceu grandiosa. O mobiliário é quase todo da época da construção. As paredes são de adobe, e o assoalho é de pinho. A sede é cercada de muros de adobe e os diversos portões de acesso são majestosos, decorados com trabalhos em pedra sabão. Da primeira sede, são guardados uma liteira e um oratório em estilo barroco.
A Fazenda Traituba é pioneira na criação do cavalo Mangalarga Marchador. A flora é exuberante, com uma bela mata virgem, na qual reina um jequitibá com 14m de circunferência na base. Tem a altura aproximada de um prédio de 7 andares. Sete pessoas são necessárias para abraçá-la.
Hotel Fazenda Pouso do Barão
Nas antigas terras do Barão de Alfenas, hoje a Fazenda São Sebastião, está localizado o Pouso do Barão, uma pousada que inaugura novo estilo de hospedagem rural, onde o colonial encontra-se com o requinte e a sofisticação.
O destino ideal para quem quer conhecer a rotina de uma fazenda colonial, deliciar-se com a culinária mineira e descansar sob jabuticabeiras centenárias, hospedando-se num casarão do séc XIX, totalmente restaurado e decorado com móveis de época.
Fazenda do Favacho
A Fazenda do Favacho foi adquirida pelo patriarca da família, João Francisco Junqueira, de um português chamado José Vieira de Almeida, que requereu sesmaria na região, na segunda metade do século XVIII. Embora a construção não tenha sido feita por João Francisco, essa fazenda é considerada o berço da família Junqueira e apresenta sinais claros de que em outros tempos causava certa admiração entre os moradores da região.
Trata-se de uma construção de um só pavimento, como a maioria das construções rurais mineiras dos séculos XVIII e XIX. O que mais chama a atenção é a sua estrutura interna e os detalhes dos portais. A fazenda possui uma capela que foi benta em 1761. Lá foram batizados
muitos membros da família Junqueira e alguns deles também foram enterrados no cemitério, que fica do lado direito da capela.
Por causa da ação do tempo, algumas intervenções foram necessárias. A capela foi restaurada em março de 2002. A capela foi erguida em honra a São José.